Candidato ao governo do Estado, José Ivo Sartori (PMDB) faz campanha em Caxias do Sul

A agenda de campanha do candidato ao governo do Rio Grande do Sul José Ivo Sartori (PMDB) se concentrou em Caxias do Sul na tarde desta segunda-feira.

Às 15h30min ele chegou à prefeitura, onde participou de uma reunião a portas fechadas no gabinete do prefeito em exercício, Antonio Feldmann (PMDB), com lideranças políticas locais. Participaram, além de Feldmann, os três vereadores da bancada do PMDB, Edson da Rosa, Felipe Gremelmaier e Mauro Pereira, o presidente em exercício do PMDB de Caxias, Ari Dallegrave, o ex-reitor da UCS Isidoro Zorzi (PMDB) e o presidente do diretório municipal do PSDB, Moacyr Bressan.

Cerca de 45 minutos depois, ele se dirigiu ao Bar 13, na Avenida Júlio de Castilhos, onde cumprimentou e conversou com eleitores. De lá, partiria para uma caminhada no Centro, que foi cancelada devido a um compromisso particular.

Antes de ir embora, concedeu entrevista coletiva à imprensa. Questionado sobre o teor da conversa na prefeitura, Sartori afirmou: 

- Quem me acompanhou desde o primeiro dia sabe que eu coloquei com muita serenidade e com muita tranquilidade que eu não ia prometer aquilo que tivesse muitas dificuldades de serem realizadas. Nós temos as nossas propostas, apesar dos outros dizerem que não temos. A gente sabe que quando se faz uma promessa ou se requenta uma promessa isso gera muita frustração. Isso não deve ser feito porque a população está querendo mudança.

O candidato também foi questionado sobre os projetos para a Curva da Morte e o trevo da Telasul, anunciados pelo governo do Estado na semana passada.  Ao responder a pergunta sobre a manutenção da obra caso fosse eleito, alfinetou o candidato de situação, Tarso Genro (PT).

- Eu acho que a véspera da eleição aceita qualquer coisa. Por essas e por outras atitudes que eu me comportei de outra forma. A responsabilidade é de quem prometeu e de quem colocou desta natureza. Eu, por enquanto, estou trabalhando para ganhar as eleições. Nosso programa para a infraestrutura, como não tem recurso, não tem nenhum preconceito nem político, nem ideológico, nem nada. Nós admitimos que nessas condições em que estão as finanças do Rio Grande do Sul temos que construir as parcerias público-privadas (PPPs) das concessões sem preconceito e sem ranço ideológico.