A Justiça acatou pedido do Ministério Público para que seja cumprido a Lei Orgânica do Município na ordem sucessória do cargo de prefeito de Caxias do Sul. Segundo a decisão, o procurador-geral Victório Giordano da Costa não deveria ter assumido a vaga, fato que ocorreu nesta manhã, quando outra liminar havia mandado o vice-prefeito Antonio Feldmann cumprir a função e, consequentemente, pedia o retorno do presidente da Câmara, Gustavo Toigo, ao Legislativo.
Segundo o pedido do promotor Alexandre Porto França, que foi acatado pela Justiça, se Feldmann não quisesse assumir o cargo, o que se confirmou, caberia ao presidente do Legislativo ficar na função, e não o procurador-geral, que só poderia entrar na hipótese de impedimento também de Toigo.
O promotor também pediu a inclusão do procurador Victório Giordano da Costa como réu na ação civil pública. Para França, a posse do procurador foi ilegal.
- O pedido decorre da segunda negativa do Feldmann de assumir. A primeira se refere ao desrespeito à Lei Orgânica. O vice-prefeito não precisa nem ser comunicado, está lá para assumir. A segunda negativa é o descumprimento da decisão judicial. Já que ele não vai assumir, o prefeito é o presidente da Câmara, não o procurador.
O prefeito Alceu Barbosa Velho está em férias, em viagem ao Exterior. Feldmann se recusou a assumir o cargo, porque é pré-candidato nas eleições gerais. Inicialmente, Toigo cumpriu a função de prefeito, mas teve de sair após liminar mandar que Feldmann entrasse no cargo. Agora a Justiça entendeu que Feldmann deve assumir, mas, como ele está com recurso no Tribunal de Justiça, o cargo deve ser ocupado por Toigo.
Crise no Gabinete
Justiça determina que cargo de prefeito interino deve ser assumido por Antonio Feldmann ou por Gustavo Toigo
Alexandre Porto França também pediu inclusão do procurador Victório Giordano da Costa como réu na ação, o que foi acatado pela juíza
GZH faz parte do The Trust Project