A maioria dos pequenos partidos existentes em Caxias do Sul já começa a projetar 2014. A intenção é clara: sem representação na Câmara de Vereadores, pretendem disputar as eleições para deputado estadual e federal para serem vistos e lembrados no cenário político-eleitoral, mesmo que não façam bancada.
Vários presidentes desses partidos políticos admitem que já há há conversas e negociações, incusive de olho em siglas adversárias. Um exemplo é o PTdoB que convidou o ex-vereador Guiovane Maria (PT) para integrar o partido e concorrer a deputado federal. Guiovane diz que não pensa na hipótese.
Partido Ecológico Nacional (PEN), que obteve o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho passado, já anuncia que terá candidatos. E há também quem antecipe 2016, como o ex-candidato a vice-prefeito na chapa de Assis Melo (PCdoB), João Carlos Berti, presidente do PPS. Ele garante que o partido terá candidatura própria e admite que poderá ser o nome a prefeito.
Além disso, passados cinco meses das eleições municipais, são várias as alterações no comando dos pequenos partidos. O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) vive uma situação dramática. Presidente do partido até dezembro, Abrelino Frizzo foi exonerado e desfiliado pelo comando estadual, conforme o presidente do PRTB gaúcho, Altair Alves Pereira. O PRTB era aliado da Frente Popular em 2012 e está sem comissão provisória na cidade.
Já o Partido Trabalhista Cristão (PTC), que também integrava a coligação Frente Popular na disputa à prefeitura, desde 9 de fevereiro passou a ser presidido pelo pastor Anivaldo Zancanaro, que dirigiu o Partido Social Cristão (PSC) até as vésperas da eleição e concorreu a vereador, obtendo 345 votos. O PSC integra o grupo de partidos governistas e agora é dirigido por Tito Cavali. O Partido Trabalhista Nacional (PTN), também da coligação que elegeu Alceu Barbosa Velho (PDT), era presidido por Fábio Rocha, que passou a comandar o PEN no Estado.
Política
Pequenos partidos de Caxias do Sul projetam candidaturas
Sobrevivência política depende da participação em eleições e por isso alguns já antecipam que terão nomes para concorrer a deputado estadual e federal
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