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O incêndio que destruiu a sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado, em Porto Alegre, não trouxe consequências para as operações na Serra. Apesar de o espaço abrigar uma série de departamentos administrativos, não havia relação, por exemplo, com redes de sistemas de informática - e isso fez com que o sinistro não prejudicasse a continuidade das operações dos órgãos de segurança na Serra, considerada normal na manhã desta quinta-feira (15).
— Não há reflexos. Os sistemas da Polícia Civil continuam funcionando porque as centrais não estavam ali. Era um prédio administrativo e a perda é lamentável, mas não temos demandas que sejam afetadas com esse triste episódio — diz o delegado regional Cleber dos Santos Lima.
De acordo com o comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM) - com sede em Caxias do Sul, Emerson Ubirajara, também não há alteração no atendimento do número 190 na região. O mesmo é relatado pelo comandante do do 5º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM), Julimar Fortes Pinheiro, que afirma que não há reflexo algum nas atividades operacionais da Serra. As três autoridades lamentaram o fato de que dois bombeiros seguem desaparecidos.
No prédio da SSP funcionavam órgãos como a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen), Instituto-Geral de Perícias (IGP) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Também funcionava no local a central telefônica da Polícia Civil e o Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI) do Estado. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar circunstâncias de incêndio no prédio da SSP.