Um vazamento de óleo lubrificante no gerador da máquina utilizada nas perfurações na encosta do km 43 da ERS-122, em Farroupilha, obrigou a equipe a interromper o trabalho na manhã desta terça-feira (26). O problema foi identificado minutos após a máquina começar a atuar na primeira perfuração do dia. Pouco antes das 10h30min, o gerador foi reabastecido com óleo diesel. Por volta das 11h, o lubrificante chegou e o trabalho foi retomado às 11h45min.
Ao longo de toda a segunda-feira (25), dia em que começaram as perfurações, a equipe conseguiu abrir sete furos, com profundidade de 12 a 15 metros. O número total de perfurações não está definido porque depende do andamento do trabalho.
Em entrevista coletiva na tarde desta segunda no canteiro de obras, a direção do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) anunciou que as detonações devem ocorrer em uma única sequência até o fim da semana. Isso deve fazer com as pedras da encosta que ameaçam deslizar caiam já fragmentadas sobre a pista. Além disso, a rocha na encosta deve ficar com uma inclinação, o que dificulta novos deslizamentos. Inicialmente, a intenção dos técnicos era realizar as detonações de forma parcial, em degraus.
Leia mais
Acidente com caminhonete atrasa início da limpeza da ERS-122, em Farroupilha
Trecho da ERS-122, em Farroupilha, passa por limpeza e rodovia segue sem previsão de liberação
Trabalho na ERS-122, na Serra, é retomado, mas ainda não há previsão de liberação da rodovia
Liberação da ERS-122 vai custar R$ 2 milhões, diz secretário Juvir Costella
A liberação do trânsito ainda não tem prazo para ocorrer porque, após as detonações, será necessário remover todo o material que cair sobre a pista. É nesta etapa que também será realizada a recuperação do asfalto, já que a barreira que caiu no dia 4 de novembro abriu um buraco no leito da rodovia. Dessa forma, a liberação do trânsito deve ocorrer de forma total. A construção de uma contenção na encosta só deve entrar no orçamento do Daer em 2020.
Na manhã desta terça, diversos motoristas tentavam furar o bloqueio para subir a Serra. Ao chegar no ponto do deslizamento, porém, se deparavam com pedras na pista e eram obrigados a retornar. Nesta segunda, o Daer reforçou que o bloqueio ocorre por questões de segurança e os motoristas precisam evitar o trecho.