Bastaram alguns minutos na Central de Regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Caxias do Sul para presenciar algo que já faz parte da rotina dos auxiliares de regulação que atendem as chamadas para o 192. O telefone toca, a atendente diz alô repetidas vezes, mas, no outro lado da linha, apenas rumores de uma conversa que segue alheia à ligação. Provavelmente, a pessoa tenha colocado um número de atalho para a chamada de emergência e a tenha acionado sem querer. Esse tipo de engano acontece com regularidade também com a Brigada Militar (BM) e com o Corpo de Bombeiros. Mas esse é somente um dos tipos de ligações indevidas que esses serviços recebem dezenas de vezes diariamente. Muitas outras são resultado de atitudes de má-fé.
Serviços
Em Caxias do Sul, sete em cada 10 ligações para emergência são trotes
Juntos Brigada Militar, Samu e Bombeiros contabilizaram 224.193 ligações indevidas em 2017
Lizie Antonello
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