A falta de professores na rede estadual de educação não deve ser sanada em menos de 30 dias na região de abrangência da 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE), apesar da aprovação recente de três projetos de lei na Assembleia Legislativa que prorrogam contratos emergenciais e temporários e autorizam a contratação de servidores. Somente em Caxias do Sul, o déficit é de 46 profissionais.
Em toda a 4ª CRE, que abrange 122 escolas de 14 municípios, são necessários cem professores. Em algumas instituições, as aulas foram reduzidas para dois dias da semana, e em outras as direções analisam cobrar dos pais um valor de mensalidade para cobrir os gastos com educadores que estão se desdobrando em até três turnos para não deixar os estudantes fora das salas.
Há problemas também envolvendo crianças com algum tipo de deficiência, que têm de ficar em casa por causa da ausência de monitores.
– Vamos conseguir suprir essa carência, mas não sei dizer o prazo. Depende de o candidato vir com a documentação correta e ela ser aprovada. Depois, ele tem de ser classificado e, então, chamado. Temos um banco de dados e o que faltava era a aprovação dos deputados. Não sei por que demoraram tanto tempo – declara a coordenadora da 4ª CRE, Janice Moraes.
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Maurício Tonetto
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