Marcelina Corrêa Pinto, mais conhecida em Bento Gonçalves pelo apelido de Keka, segue em estado grave na UTI do Hospital Tacchini após ser vítima de um atropelamento durante a madrugada do dia 11 de agosto, na BR-470. Aos 40 anos, Keka era vista perambulando pelas ruas pedindo esmolas agarrada a garrafas de bebida alcoólica. A degradação da jovem começou no final da adolescência, quando ela escolheu a rua para viver após supostamente ver a carreira de modelo frustrada. O triste desenrolar da trajetória de Keka mostra a dificuldade que serviços de assistência social e as próprias famílias enfrentam para resgatar dependentes químicos e alcoolistas das ruas e trazê-los de volta à dignidade. Situação semelhante é vista também em Caxias do Sul, com Viviane Borges dos Santos, a Vivi do Loló, que há mais de 20 anos dorme ao relento e nega qualquer ajuda para tratamento contra o vício.
Vulnerabilidade
Trajetória de moradora de rua de Bento expõe dificuldades na reabilitação de dependentes químicos
Marcelina Corrêa Pinto, mais conhecida como Keka, segue em estado grave na UTI do Hospital Tacchini após ser vítima de atropelamento
Raquel Fronza
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