Semana passada, perdi de lavada aqui neste espaço dedicado ao exercício da crônica mundana, quando me botei a discorrer sobre preferências gastronômicas. Bem feito para mim, que ouso querer esquecer, na adultice, os conselhos das avós que pautavam e regiam com segurança a meninice, entre eles, o ponderado “gosto não se discute”. Inventei de discutir e tive de retirar meu cavalinho da chuva, ensacar a viola, recolher as fichas, baixar as orelhas, falar fino e sair de fininho. Foi o que fiz. Perdi. Reconheço. Não acerto sempre.
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