Uma das trabalhadoras da pousada atingida pela queda de uma avião em Gramado, em dezembro, teve melhora no estado de saúde após sofrer queimaduras no acidente. Valdete Maristela Santos da Silva, 51 anos, permanece internada na UTI do Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, mas apresentou melhora clínica e já consegue respirar sem ajuda de aparelhos.
Valdete teve 30% do corpo queimado. Ela trabalhava na pousada que foi atingida pela aeronave que caiu em dezembro com 10 pessoas a bordo.
Outra mulher, de 56 anos, que também trabalhava na pousada, segue internada na UTI de queimados do Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre (HPS). Ela teve 43% do corpo queimado, entre ferimentos nas pernas, braços e nas costas.
Nenhuma tem previsão de alta. Conforme os hospitais, as pacientes seguem em avaliação diária pela equipe médica.
Vítimas identificadas pelo IGP
Neste semana, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluiu a identificação das 10 pessoas que morreram no acidente aéreo. A RBS TV apurou que cinco vítimas foram identificadas por papiloscopia, com o uso de impressões digitais, três por exame de DNA – necessário devido à condição em que os corpos foram encontrados –, uma por odontologia legal, possível devido à obtenção de registros odontológicos de algumas das vítimas e uma por uma combinação de odontologia legal com papiloscopia.
O acidente
O acidente aconteceu no dia 22 de dezembro, próximo à Avenida das Hortênsias, no bairro Avenida Central, em Gramado. Conforme a Infraero, a aeronave de prefixo PR-NDN decolou do Aeroporto de Canela às 9h15min e tinha como destino Jundiaí (SP).
Três minutos depois, o avião colidiu com a chaminé de um prédio em construção, uma casa e uma loja de móveis. Os destroços atingiram ainda a pousada.
No momento do acidente, 10 pessoas da família Galeazzi estavam a bordo do avião, um Piper Cheyenne, com motor à hélice. Todas morreram. O empresário Luiz Cláudio Galeazzi, proprietário da aeronave, estava pilotando o equipamento.