O taxista Homero Alves da Silva, 60, trabalha há 34 anos na Estação Rodoviária de Caxias do Sul e conta que há cerca de dois meses Gilberto Gubert, 65, fazia do Sandero, com placas de Bento Gonçalves, a casa dele. Chegava por volta das 22h, estacionava o carro na via de embarque sob a cobertura metálica ou um pouquinho mais adiante no lado oposto ao prédio. Desligava o veículo e dormia dentro dele. De tempo em tempo, saía, fumava um cigarro, caminhava um pouco e voltava a adormecer. Quando o dia começava a clarear, ele descia do carro, entrava na rodoviária, ia ao banheiro lavar o rosto, tomava um café, pegava o carro e partia. Os passos se repetiam todas as noites. Ainda conforme Silva, inicialmente, Gubert deixava o carro dentro do estacionamento particular que fica no local. Depois de um tempo, trocou de lugar e passou a pernoitar na área da rodoviária. A direção da estação disse desconhecer a presença do idoso no local.
Mistério
Homem que morreu em rodoviária de Caxias do Sul passava as noites em carro
Com versões diferentes, circunstâncias da morte de Gilberto Gubert serão investigadas pela Polícia Civil
Lizie Antonello
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