Desde a segunda-feira (1), Caxias do Sul conta com mais 24 vagas para acolhimento de crianças e adolescentes. Esse é o total oferecido pelas três novas casas lares que entraram em funcionamento na cidade. Ao todo, passam a ser oferecidas 120 vagas em 15 instituições do tipo, além de 60 em abrigos.
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Com oito vagas cada uma, as casas lares promovem uma dinâmica domiciliar entre a equipe técnica e os acolhidos, com divisão das tarefas rotineiras de uma casa. O serviço conta com um educador que mora na instituição e educadores auxiliares que atuam durante o dia e à noite. Motorista, psicólogo e assistente social também integram a equipe, além de profissionais do setor administrativo.
As novas instituições serão administradas pela Associação Jesus Senhor, vencedora da concorrência aberta pelo município. A entidade também venceu outro edital, que corria paralelamente, para a gestão do Programa de Apadrinhamento e do Serviço de Famílias Acolhedoras.
O programa de apadrinhamento oferece apoio à crianças atendidas por abrigos ou casas lares com pouca chance de adoção. As famílias inscritas podem realizar atividades aos afilhados ou dar suporte financeiro, entre outros. O tipo de auxílio depende da modalidade escolhida. Já o Serviço de Famílias Acolhedoras permite que as crianças ou adolescentes morem com a família por até dois anos. A convivência entre irmão precisa ser mantida, se for possível.
— Eles só vão para a família acolhedora mediante autorização do juiz — explica a diretora de Proteção Social Especial de Alta Complexidade da Fundação de Assistência Social (FAS), Eler Sandra de Oliveira.
Os contratos preveem que o município repasse anualmente cerca de R$ 1,3 milhão à Associação Jesus Senhor pela gestão das casas lares e cerca de R$ 427 mil para o Serviço de Famílias Acolhedoras e para o Programa de Apadrinhamento.
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