Os problemas pontuais registrados na Estação Férrea e entorno serão debatidos em uma audiência pública marcada para a próxima segunda-feira, dia 7, na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.
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A ideia é encontrar soluções e estipular prazos para resolver questões cobradas por moradores, empresários e frequentadores como barulho, consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade, ação de bondes e flanelinhas, venda de drogas, porte ilegal de armas, sujeira e falta de estrutura para receber o número cada vez maior de pessoas. Na última terça-feira, ocorreu outra reunião na Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social (SSPPS) com o mesmo intuito.
O dono do Mississippi Delta Blues Bar, João Antônio Pezzi Bagoso, conhecido como Toyo, diz que essas reuniões são um pedido de socorro.
- Temos problemas de segurança, ordem e iluminação. A ideia é ser uma área de lazer, não de algazarra, consumo de álcool por menores e uso de drogas. Hoje, os clientes ficam intimidados em se dirigir para a estação - lamenta o empresário.
O proprietário da Level Cult, César Casara, reclama que a cobrança aos estabelecimentos é muito grande tanto por segurança, quanto por condições de higiene no preparo de alimentos. Enquanto isso, na rua, não há controle algum:
- A Vigilância Sanitária é rigorosíssima com os bares, assim como o PPCI (Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio) e outras medidas de segurança que precisamos ter, como videomonitoramento interno e cadastro dos frequentadores com nome e RG. No entanto, na rua, percebemos pessoas armadas, consumindo drogas, vendedores de bebidas e alimentos que sequer têm autorização para isso. Nos sentimos responsáveis por dar melhores condições para quem frequenta o espaço, mas não podemos agir sozinhos.
O diretor geral da Secretaria de Segurança, José Francisco Barden da Rosa, o trabalho busca devolver a tranquilidade para todos os envolvidos, além de preservar o patrimônio histórico da cidade.
- Pretendemos fazer uma força-tarefa para evitar que o problema fique ainda maior. Com apoio das entidades responsáveis, buscamos coibir o excesso de som, a ação dos bondes, a venda de entorpecentes, o consumo de bebidas alcoólicas por menores, além de verificar licenças de vendedores ambulantes - afirma.
Buscando soluções
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