O fato de apenas uma escola da rede estadual em Caxias do Sul ter aderido, e parcialmente, ao dia de paralisação convocado para esta segunda-feira não significa desmobilização da categoria, segundo o diretor-geral do 1º Núcleo do Cpers, Antônio Staudt.
- Na Escola Clauri Flores, no bairro Vila Ipê, por exemplo, os professores estão discutindo com os alunos quais os objetivos da categoria - relata.
Confira as últimas notícias do Pioneiro
Essa ampliação da discussão à comunidade escolar é uma das metas do movimento, diz. A ideia é que as escolas aproveitem a presença dos alunos para levar até eles as reivindicações do magistério.
Staudt lembra que a luta da categoria vai além da reivindicação do piso nacional. O novo parcelamento dos salários é outra questão, bem como o cumprimento do 1/3 de horas-atividade, a infraestrutura das escolas e o pedido de nomeações de professores e funcionários que passaram no último concurso.
A discussão com a comunidade escolar também deve abranger a previsão de nova paralisação, convocada nacionalmente para os dias 15, 16 e 17 de março, e a assembleia geral do Cpers que ocorre no dia 18, em Porto Alegre.
Além disso, um ônibus levou representantes dos docentes caxienses para atos que ocorrem esta tarde em Porto Alegre.
