Quatro anos depois, Capital Inicial volta exatamente ao mesmo palco onde se apresentou na Festa da Uva de 2012, fazendo o primeiro show na volta das férias. Hoje, às 23h30min, os brasilienses tocam no Espaço Multicultural dos Pavilhões, com abertura dos gaúchos da Rock de Galpão. Desta vez, trazem o repertório do Acústico NYC, gravado no ano passado, em Nova York, e fazem aqui o segundo show desta nova turnê.
Segundo o vocalista e líder Dinho Ouro Preto, em entrevista ao Estadão, o projeto não nasceu da efeméride do Acústico MTV, de 2000, mas de vários desejos:
- Aquele trabalho foi um divisor de águas, foi o maior da nossa vida. Passou pela nossa cabeça: vamos fazer uma turnê dele, como os Titãs fizeram do Cabeça Dinossauro. Mas falei: não quero voltar para trás, quero olhar para o futuro, quero canções novas. Entendo que nos foi dada uma segunda chance em 1998, quando nos reunimos, e quero aproveitar.
O pressuposto do grupo, neste novo trabalho é simples: usar a ideia de sucesso do Acústico MTV - que fez com que muita gente se apaixonasse pela banda a partir daí - , incorporar os hits dos últimos 15 anos, mais especificamente canções compostas desde 2002, e regravá-los em um formato desplugado.
- Não quero viver de nostalgia, me incomoda quando se referem ao Capital como banda dos anos 80, como se vivesse de nostalgia. Sempre procuramos olhar para frente, discos novos, projetos novos e acredito que esse é um dos motivos pelos quais a gente tem fãs novos, jovens - afirmou Dinho ao Estadão.
O novo disco também recupera canções de álbuns recentes que não foram trabalhadas como singles, como Ressurreição, do disco Das Kapital (2010) e O Cristo Redentor, de Saturno (2012), além de introduzir três inéditas: Vai e Vem, A Mina e Doce e Amargo. No repertório, há espaço ainda para os sucessos, como Olhos Vermelhos, Mais e Depois da Meia-Noite. Belos e Malditos é o único representante dos anos 1980.
Música
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