Escutei no sábado na Rádio Gaúcha Serra que em Antônio Prado a vida anda sem sinaleira alguma. Terei escutado direito?
São Marcos possui uma sinaleira.
Nova Petrópolis, idem.
Outras cidades da região devem experimentar cotidianos semelhantes.
Nas três cidades citadas o pedestre é respeitado como um ente superior, ou, no mínimo como um ser com direitos próprios. Sempre que pode, o motorista para para o pedestre atravessar na faixa. Em Gramado e Canela o fenômeno se repete, e pode-se dizer que é ainda mais acentuado, vistoso, pois o número de gente andando nas ruas é estonteante.
Em Canela e Gramado vê-se inclusive carros com placas de Caxias esperando na maior paciência as hordas de turistas cruzarem as ruas sobre as faixas. Ressalva importante: nessas cidades o pedestre geralmente não se aventura a atravessar em qualquer lugar. A faixa é exclusiva, pois, é valorizada e respeitada.
Esses exemplos comprovam que o trânsito pode fluir sem maiores sobressaltos quando todos nos comportamos dentro das regras.
Já foi dito, todos sabemos, em Caxias é temerário parar para o pedestre ganhar a faixa e atravessar em segurança. Por quê? Uma atitude que deveria ser banal, parar o carro para o pedestre, sempre pode se transformar numa tragédia, no mínimo num constrangimento, pois é comum alguém que vem atrás não respeitar, ultrapassá-lo e atropelar o pedestre, buzinar, xingar.
Antônio Prado, São Marcos, Nova Petrópolis, Gramado e Canela não são melhores nem piores do que Caxias. São cidades diferentes, em que a educação e o bom senso parecem ser carimbados na testa de todos logo na passagem sob o pórtico de entrada.
Pena que muitas vezes o carimbo seja removido na saída, logo após os pórticos.
Opinião
Gilberto Blume: já foi dito, todos sabemos, em Caxias é temerário parar para o pedestre atravessar
Escutei no sábado na Rádio Gaúcha Serra que em Antônio Prado a vida anda sem sinaleira alguma
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