Depois da repercussão do cartaz em que as soberanas seguram maçãs encobrindo o busto, a Femaçã, de Veranópolis, alcançou uma divulgação inesperada. Com isso, a festa, que começa nesta sexta-feira, projeta receber 80 mil pessoas em oito dias de celebração. A estimativa é de 20 mil pessoas a mais do que na última edição. A Femaçã abre às 17h nesta sexta, com a presença do governador José Ivo Sartori e do ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha.
A partir de sábado, a festa abre das 10h às 22h. Nesta semana, o evento segue até domingo. Depois, funciona novamente entre a sexta da próxima semana e o feriado de Tiradentes, na terça-feira. O parque de exposições José Bin foi reformado e está totalmente coberto, inclusive na área externa aos pavilhões. A imperatriz da festa, Vanessa Calioni, destaca que isso trará mais comodidade aos visitantes, especialmente em dias de chuva.
Sobre a polêmica envolvendo o cartaz, Vanessa comenta que o resultado final foi positivo:
- Estamos sendo muito bem recebidas. As pessoas nos reconhecem. Nosso objetivo maior era divulgar a festa e nosso propósito foi alcançado com sucesso.
A festa terá também shows das bandas Sambô (dia 11) e Malta (dia 17) e da dupla sertaneja João Lucas e Marcelo (dia 18). Os ingressos para a Femaçã custam R$ 10. Para os shows, os ingressos custam a partir de R$ 35 e também dão acesso ao parque.
Veranópolis realiza a festa para celebrar o título de berço nacional da produção de maçãs, já que, na cidade, o agricultor José Bin plantou as primeiras macieiras em 1935 com sementes vindas da Califórnia. Atualmente, a produção de maçãs ainda é mantida, mas tem pouca representatividade para a economia da cidade, que tem na indústria seu setor mais forte. Conforme a Secretaria da Agricultura do município, 17 produtores plantam maçãs em três comunidades do interior, totalizando 90 hectares cultivados e uma produção de três mil toneladas por safra.
Festividade
Femaçã abre nesta sexta em Veranópolis esperando público 30% maior
Após a polêmica do cartaz, a estimativa é de 20 mil pessoas a mais do que na última edição
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre: