Caxias do Sul atendeu um dos dois casos de febre chikungunya registradas no Rio Grande do Sul. A doença é causada por um vírus transmitido por mosquitos do gênero Aedes. A enfermidade é semelhante à dengue. Mortes pela doença são raras. O caso atendido em Caxias do Sul foi de um missionário vindo do Haiti.
Conforme a coordenadora da Vigilância em Saúde da 5ª Coordenadoria Regional da Saúde, Ana Maria Rocha, o religioso chegou à cidade com a doença. Ele procurou uma Unidade Básica de Saúde ao sentir dores nas articulações, há cerca de um mês.
- É um vírus novo que causa dores articulares muito prolongadas. Mas não há relato de morte até o momento - tranquiliza a coordenadora.
Conforme Ana Maria, os sintomas da febre chikungunya são febre de início súbito, mal-estar, dor atrás dos olhos e dor nas articulações. Os transmissores são os mosquitos Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e Aedes Albopictus. A doença não passa de uma pessoa para outra.
O segundo caso registrado no Rio Grande do Sul não foi constatado em nenhum dos 46 municípios da 5ª Coordenadoria Regional da Saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 25 de outubro foram registrados 828 casos de febre chikungunya no Brasil. Do total, são 39 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa. Os outros 789 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão.
Destes casos, chamados de autóctones, 330 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 371 em Feira de Santana (BA), 82 em Riachão do Jacuípe (BA), dois em Salvador (BA), um em Alagoinhas (BA), um em Cachoeira (BA), um em Amélia Rodrigues/BA e um em Matozinhos (MG).
Saúde
Caso de febre chikungunya, doença semelhante à dengue, é atendido em Caxias do Sul
Paciente era um missionário do Haiti, que já voltou ao país de origem. Mortes causadas pela enfermidade são raras
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