Enquanto a Volkswagen prepara para o fim do ano o adeus do modelo há mais tempo em produção no Brasil, a revista Almanaque ouviu apaixonados por kombi que não abrem mão da simplicidade do utilitário por nenhum outro modelo. Mas o que leva o furgão a provocar uma relação de tanto carinho com seus proprietários? Isso que fomos descobrir.
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Há onze anos, Fabricio "Cavera" Pellizzari, 30 anos, roda por Caxias com uma kombi furgão 1981 de cor alaranjada, que os amigos dizem ter a sua cara devido à cor ruiva dos cabelos e do bigode. Certa vez, ouviu de uma desconhecida que ele teria "cara de quem tem kombi". Ele se diverte com a história e assume o rótulo. Avalia que, em Caxias, a mulherada demonstra certa resistência ao modelo bem mais simpático do que luxuoso, mas só até conhecer melhor os encantos que há mais de 60 anos conquistam ume legião de aficcionados.
- Em Caxias, há muitas meninas preconceituosas. Mas é só no começo, até perceber que a Kombi é uma querida e não tem como não gostar dela - argumenta.
Tão ou mais apaixonado por seu furgão do que o Pellizzari, Thiago Rafagnin, 27, tem em seu quarto pelo menos 20 miniaturas de kombis, além de quadros na parede, coleção de livros e revistas sobre o utilitário. No último aniversário, o bolo imitava a kombi ano 1968 com a qual ele já rodou mais ou menos 80 mil quilômetros em quatro anos. Em setembro, quando apaixonados por Kombis se reuniram em Curitiba poucos dias após o anúncio do encerramento da produção pela fabricante, a Kombi de Thiago era uma das 33 que formaram um enorme mosaico em forma de coração para homenagear o modelo. Mas por que esse amor por um carro velho e que apresenta tantos problemas?
- Acho que é por ser um carro lendário, com muita história e que sempre chama a atenção. Na rua, todo mundo fica olhando, mesmo quem não é fã. Porque desperta curiosidade - tenta explicar Thiago, com o olhar cheio de carinho para a melhor amiga.
Leia mais sobre essas histórias e as de outros kombimaníacos na edição da revista Almanaque deste fim de semana.
Muita história
Almanaque deste fim de semana passeia de kombi com apaixonados pelo utilitário que dará adeus no fim do ano
Afinal, por que a kombi se mistura tanto com a personalidade de seus felizes proprietários?
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