
Nas últimas semanas, o enfermeiro José Antonio de Oliveira, mais conhecido como Tio da Tapioca, observou que algo não estava muito certo na Rua Sinimbu, no Centro de Caxias do Sul. Atento às questões de saúde, testemunhou pessoal do Centro Especializado de Saúde (CES) colocando caixas de remédios e recipientes vazios num contêiner de lixo comum.
- Vi um senhor catando os recipientes de bombinhas para asma e avisei que era lixo hospitalar. Aí, passei a observar e vi que o pessoal do CES põe esses resíduos nos contêineres, o que não é correto. Só que não são os funcionários que devem ser cobrados, mas sim quem coordena a Saúde, porque talvez os funcionários nem são orientados. Por isso, estou fazendo esse alerta - opina Oliveira.
A diretora-geral do CES, Denara Rodrigues, informa que a SMS possui um plano de gerenciamento de resíduos, que se baseia em normas nacionais de classificação. No caso dos recipientes de bombinha vazios, Denara explica que o laboratório que as produz autoriza a colocação no seletivo.
Já em relação às luvas e outros resíduos em saúde, ela explica que uma empresa especializada faz a coleta duas vezes por semana.
- Se houver algum descarte irregular, vamos verificar. Sobre as luvas e remédios, o cidadão tem razão de reclamar e não devem ser colocados no lixo comum - explica, acrescentando que está à disposição para receber e falar com Oliveira.