O Engenheiro Químico trabalha em indústrias de cosméticos, de plásticos e borrachas, química fina, de processamentos como metalúrgicas e petroquímicas. Além de atuar na elaboração de projetos de processos químicos destinados à transformação de matérias-primas em produtos com maior valor agregado, como mudança do petróleo em plástico.
Mas o campo para o Engenheiro Químico é muito mais amplo do que se imagina. É o que diz o coordenador do curso da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Daniel Toss. Ele explica que o profissional pode trabalhar em empresas de consultoria, de marketing e vendas técnicas, de tratamento de águas e efluentes, institutos de pesquisa ou de ensino.
- O campo de atuação do Engenheiro Químico é extremamente amplo. A indústria certamente é a que mais emprega, devido as variadas opções. Mas em todas as áreas de atuação, o profissional vai trabalhar na elaboração de projetos de processos químicos destinados à transformação de matérias-primas em produtos com maior valor agregado. Suas atividades envolvem a investigação, concepção, desenvolvimento, projeto, construção, otimização, fiscalização e controle de qualidade de equipamentos, processos de produção e fabricação de produtos, bem como a coordenação e gestão dessas atividades e de outras com elas relacionadas - conta Toss.
O coordenador destaca que o Estado do Rio Grande do Sul têm um importante destaque na economia nacional para a Engenharia Química. Segundo ele, o município de Caxias do Sul concentra grandes potencialidades econômicas.
- Caxias do Sul é considerada o segundo polo metalmecânico do País e, como não poderia deixar de ser, este setor absorve boa parte dos egressos do curso de Engenharia Química da UCS. Também há um bom mercado local e regional para profissionais que trabalham com gases industriais, tintas, recuperação de solventes, polímeros, assessorias ambientais, reciclagem de materiais diversos, tratamentos de superfície, controle de qualidade de matérias-primas, materiais de fricção, entre outros - salienta.
Sobre o curso: O acadêmico de Engenharia Química precisa ter afinidade com física, química e matemática, além de conhecimentos de biologia. Disciplinas de processos físico-químicos integram a grade curricular do curso, no qual o acadêmico aprende a identificar as reações, analisar e purificar compostos químicos e a projetar equipamentos relacionados com as diversas transformações que ocorrem na indústria química.
