
Imagem de satélite Meteosat das 12h (pelo horário brasileiro de verão) detectou a presença de cinzas do vulcão chileno Puyehue sobre a Zona Sul do Rio Grande do Sul e também em parte da Lagoa dos Patos (mancha rosada).
Uma segunda pluma, indicada pelas áreas em vermelho e amarelo mais à esquerda, avança em direção ao norte da Argentina e pode chegar ao Estado nas próximas horas.
Isso porque, conforme explica a meteorologista Estael Sias, os ventos em superfície, que transportam uma massa de ar frio e seco, empurram as cinzas de Sul para Norte. Enquanto isso em níveis médios e altos, entre cinco e 10km de altura, os ventos sopram em direção ao Leste, favorecendo a chegada das cinzas na Fronteira Oeste e no norte gaúcho.
A previsão é que a nuvem atinja inclusive a Região Metropolitana mas, como ocorre dispersão, não se sabe qual será a concentração das cinzas, nem se elas terão potencial para afetar os transportes aéreos.
Neste domingo, voos com destino ou origem nos aeroportos do Uruguai e da Argentina voltaram a ser cancelados por causa do vulcão, mas as companhias aéreas começaram a retomar pousos e decolagens ainda na manhã desta segunda-feira.
>> Consulte a situação do seu voo
>>> Conheça o vulcão chileno Puyehue:
>>> Entenda o perigo das cinzas para os aviões:

