A semana Ca-Ju é mais curta neste ano. Ela se resumiu em poucos dias, pois o calendário forçou uma primeira fase do Gauchão mais rápida. No sábado (1º), às 20h30min, Caxias e Juventude vão duelar por mais três pontos na tabela de classificação. Ambos têm o objetivo de chegar às semifinais do Estadual.
Experiente em clássicos, o vice de futebol do Caxias, José Caetano Setti, conhece bem a rivalidade dentro e fora de campo. O dirigente grená elencou os fatores que podem decidir o confronto no Estádio Centenário.
— Ca-Ju é um jogo especial. Sempre foi na minha maneira de ver o futebol de Caxias do Sul. Acho que um Ca-Ju pode movimentar, pode transformar, pode levar a um patamar diferente. Então é um jogo difícil, como sempre foi. Um jogo que precisa ter pegada, tem que jogar, tem que saber controlar os ânimos, não pode entrar na pilha. Então tem vários fatores. Mas nós temos uma comissão técnica e competente que sabe o que faz. Prova disso foi contra o Brasil, o Luizinho teve uma mão cirúrgica no intervalo e virou o jogo — comentou o vice Grená.
Outro tema importante do momento atual do Caxias é o departamento médico. O Caxias tem oito jogadores no DM ou em recuperação. Alguns atletas estão em um processo mais avançado e perto de um retorno, como o meia Tomas Bastos e o atacante Calyson. Contudo, o clube adota a política de não dar muitos detalhes ou uma data de retorno dos atletas.
— Acho que só o departamento médico pode dizer quando eles vão voltar. O Tomas Bastos está numa recuperação maior, mas ainda tem algumas coisas que precisam ser definidas com o departamento médico — se limitou a dizer José Caetano Setti.
REFORÇOS?
Com tantos nomes fora do elenco, o grupo de atletas ficou curto e as opções escassas ao técnico Luizinho Vieira. O Caxias também tem um orçamento limitado. Gastar muito agora pode significar a falta de poder de investimento no futuro, quando a equipe tem a Série C do Campeonato Brasileiro. Porém, o vice de futebol diz que o clube está atento e não descarta algum nome pontual.
— Desde que a gente começou a trabalhar, montamos o elenco Gauchão, mas ficamos monitorando algumas peças. Mas também pensamos assim, não adianta trazer, senão resolve. Não adianta encher o grupo, não adianta trazer dois, três, quatro e não vai resolver. Então, a hora que a gente trouxer alguém que venha trazer solução, que, quando você precisar dele, ele te dá a resposta — afirmou o dirigente, que completou:
— Selecionamos bem (o elenco), é enxuto, mas, quando você precisa, essas peças respondem. Então acho que isso é o que temos que continuar fazendo. Se tiver algum jogador dentro das condições que temos, temos que trazer, e sabemos que, quando precisar, ele vai dar uma resposta.