O Ca-Ju 289 terá, pelo lado do Juventude, a estreia do técnico Fábio Matias neste clássico. O treinador chegou na reta final do Brasileirão do ano passado e conseguiu o objetivo da permanência. Ele começou a temporada 2025 com duas vitórias e uma derrota nas rodadas iniciais do Gauchão.
Agora, neste sábado (1º), às 20h30min, no Centenário, o técnico terá pela frente o desafio da rivalidade entre Papos e Grenás.
Os dois times chegam para o clássico após vitórias na terceira rodada do Estadual. Os donos da casa derrotaram o Brasil-Pel, 4 a 2, e o time de Fábio Matias passou pelo Guarany de Bagé: 1 a 0. Equilíbrio nas campanhas e no discurso alviverde.
— Quando falamos de clássico é um jogo que as duas equipes têm as possibilidades de fazer um grande jogo. É o que a gente espera, que o torcedor tenha essa possibilidade de ver um grande jogo e principalmente sempre sair com resultado positivo. Os dois lados vão ter essa disposição de querer buscar esse resultado positivo, que é importante para o decorrer da competição — comentou o técnico Fábio Matias.
A clássica pergunta sobre o favoritismo no Ca-Ju foi feita ao treinador alviverde na véspera da partida. O Juventude manteve uma base de time do ano passado, tem um investimento maior e está na Série A. Nem por isso, Fábio Matias assume o rótulo de favorito no confronto diante do Caxias.
— Não, não tem. Eu já vivenciei vários clássicos em outros locais. O clássico é onde se equilibra tudo. E o equilíbrio, ele faz parte de um jogo como esse que nós vamos ter — comentou o treinador.
Pela frente, um Caxias que mudou para 2025. Mudou a comissão técnica com a chegada de Luizinho Vieira e mudaram as peças, com 20 contratações.
— O Luizinho é um treinador que eu respeito muito, está há muitos anos trabalhando, faz bons trabalhos, tem um trabalho bem interessante, tem acessos também. Então, você deve respeitar também o adversário, saber que do outro lado também tem um trabalho, mas ao mesmo tempo valorizar o nosso aqui — avaliou Matias, que finalizou:
— A gente se preocupa muito mais com o nosso, internamente, das nossas evoluções, das nossas melhorias, do que automaticamente ficar observando tanto assim o adversário. É óbvio que a gente não pode ser surpreendido, os jogos do Gaúcho nos dão padrões de equipe do adversário, para a gente conseguir passar isso da melhor forma possível para os nossos atletas não serem surpreendidos no jogo.