O Juventude tentou. O Juventude até criou algumas oportunidades, mas a qualidade do melhor time da América prevaleceu neste sábado (21). O Palmeiras conseguiu aproveitar os momentos de vacilo do Ju e confirmou um 3 a 0, no Estádio Alfredo Jaconi, mesmo resultado da temporada passada. Para o técnico Eduardo Baptista, a efetividade do time paulista foi o fator de desequilíbrio na partida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.
— Foi o jogo da eficiência. As chances que o Palmeiras criou, nós criamos também. A gente tentou congestionar um pouco mais o meio para marcar o meio forte deles. Iniciamos muito bem, com duas chances. Mesmo tomando o primeiro e o segundo gol, estávamos bem. Conseguimos chegar por onde projetamos, pelos lados, mas aquele último cruzamento e última finalização pecamos. Tomamos três gols que poderiam ser evitados. O jogo que mais fomos defensivos, tomamos três gols. Mérito do Palmeiras — avaliou Eduardo Baptista em entrevista coletiva.
O Palmeiras é o atual bicampeão da Copa Libertadores. O time paulista completou 12 jogos de invencibilidade na temporada. Esse é um dos confrontos considerados muito difíceis de conseguir arrancar pontos na competição nacional.
Além disso, o Juventude segue sem vencer no Estádio Alfredo Jaconi neste Brasileirão. Como mandante, o Ju tem 12 pontos disputados e somente dois somados. Foram os empates com Bragantino e Inter.
— O Palmeiras é a melhor equipe da América do Sul. É superior ao Flamengo, Atlético-MG, River Plate, Boca Juniors. Tem dois jogadores que são convocados mais uns quatro ou cinco que podem chegar à Seleção. A conclusão do Zé Rafael não é qualquer um que finaliza. A gente não podia errar e erramos no momento que estávamos melhor — comentou o técnico alviverde.
Um dos jogadores mais cobrados pelo torcedor é o atacante Guilherme Parede. Substituído no segundo, recebeu muitas vaias da torcida alviverde. O técnico Eduardo Baptista tinha vários desfalques para o setor ofensivo: Chico, Paulinho Moccelin, Edinho e Capixaba. Todos estavam fora do confronto.
— Era nosso único escape de velocidade. O Oscar não é jogador de velocidade, de arrastar, por isso a opção do Parede. É um jogador que trabalha no dia a dia e se esforça. Eu precisava ter um lado rápido. Eu teria que improvisar e não era a minha intenção — explicou Baptista, que completou sobre os vários desfalques, ao todo foram oito (Paulo Miranda, Elton, Kelvi, Chico, Marlon, Capixaba, Paulinho Moccelin e Edinho):
— A gente teve jogadores importantes fora por trauma e mais três suspensões. Conseguimos montar uma boa equipe. Eu sabia que não poderia fazer muitas alterações táticas, então por isso manter no intervalo. Para montar a equipe, não tivemos dificuldade, mas quando começa a mexer, aí sim sentimos dificuldade.