O volante Lucas está longe de ser uma unanimidade entre os jaconeros. Não pela qualidade como jogador, mas pelo excesso de cartões que já levou e as lesões que teve ao longo dos quatro anos que está no Juventude. No entanto, esses quadro começou a mudar com a chegada do técnico Gilmar Dal Pozzo. De lá para cá, ele conquistou seu espaço e se tornou a base do meio de campo alviverde que enfrentará o Criciúma, nesta terça, às 19h15min, no Alfredo Jaconi.
– Quando o Gilmar chegou, nós tivemos uma conversa. É um cara que sempre me deu moral e acreditou em mim. Também fiz por onde, comprei a ideia dele, trabalhei forte e nos 42 dias de preparação não fiquei fora de nenhum treino. Está dando resultado agora – afirma Lucas.
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A característica de ser um atleta sanguíneo, que seria explicação para os cartões, está mais equilibrada. As lesões também estão ficando para trás, já que se sente melhor fisicamente. Com a função de marcar forte na defesa, a responsabilidade pela transição e o apoio ao ataque, ele se diz mais inteiro ao final dos jogos. Bem verdade, que esta é uma característica de todo o grupo.
– Estamos nos sobressaindo na parte física. Estamos com intensidade nos 90 minutos. Isso é o mais importante, porque temos força para buscar empates e viradas nos finais dos jogos – avalia Lucas.
É justamente aí que Lucas e os jogadores do Ju esperam ver uma evolução na quinta rodada. Sair na frente do Criciúma é a meta alviverde.
– Conversamos depois do jogo contra o Inter sobre isso. Saímos atrás do placar em quase todos os jogos. Temos que começar ganhando uma partida para ver como será depois do gol – provoca o jogador.
Mesmo que não seja a maior sequência de partidas como titular, Lucas está cada vez mais consolidado entre os 11. Só falta ganhar um ou outro torcedor alviverde mais desconfiado.