Após derrota, Rafael Pereira diz ser hora para se doar ainda mais: "Fechamos o rosto por termos sentimento pelo clube"

O adiamento do clássico Ca-Ju fez para o período da Festa da Uva  obrigou o Juventude a encarar três partidas em sequência fora de casa, justamente na reta final do Gauchão. Após o insucesso no primeiro dos três compromissos, buscar pontos contra o Veranópolis, às 17h de sábado, tornou-se uma necessidade inadiável caso o clube ainda queira almejar classificação para a próxima fase.

Na tarde de ontem, enquanto o grupo se reapresentava no Estádio Alfredo Jaconi, era possível perceber nos semblantes o impacto da derrota no Ca-Ju. Porém, o discurso adotado era de otimismo para buscar a vitória contra o bom time de Julinho Camargo.

-  Ninguém gosta de perder um clássico. Nós temos um sentimento pelo Juventude e por isso fechamos o rosto, procuramos trabalhar mais, para voltar a vencer.  É pouco pouco tempo para recuperar, temos totais condições de fazer dois bons jogos se mantivermos a concentração - avalia o zagueiro e capitão Rafael Pereira.

Com a melhor campanha entre os times da Serra no Gauchão, o Veranópolis tem sido um adversário indigesto, especialmente no Estádio Antônio David Farina. Nem o Inter de Abel Braga, líder geral do campeonato, foi páreo para o time de Lê, Juba e companhia. Rafael Pereira destaca a característica comum aos times de Julinho, de priorizar sempre a marcação e explorar o mínimo erro do adversário, como a principal dificuldade em enfrentar o VEC. 

- Precisamos jogar com inteligência. Eles vivem uma boa fase, e quem conhece o Julinho sabe que os seus times costumam jogar fechados e explorando o contra-ataque, mesmo quando jogam em casa. A partir do momento que entrarmos em campo, temos que estar concentrados para não errar e tentar sair com um bom resultado - observa.

Pereira também acredita que, apesar da derrota, o time apresentou pontos positivos a serem mantidos para a sequência do trabalho.

- Quando tomamos o primeiro gol nos perdemos um pouco, mas nosso segundo tempo foi muito bom.  Depois no intervalo, com as orientações do Roger, conseguimos colocar a bola no chão e fazer o que ele  pediu. Isso ficou de positivo e podemos levar para os próximos jogos.