Um gaúcho de Tuparendi, campeão pelo Caxias em 2000 e com Botafogo e Palmeiras no currículo está no caminho do Juventude no primeiro mata-mata da Série D, nos dois próximos domingos, com o jogo de ida em Caxias do Sul. Ex-zagueiro, ex-capitão e técnico há três temporadas, Paulo Turra quer crescer na carreira e tornar o Cianorte-PR um clube emergente do futebol brasileiro.
Depois de chegar a liderar boa parte do Campeonato Paranaense e terminar em quarto lugar, o treinador de 38 anos ganhou prestígio, manteve a base do time e está colhendo os frutos na competição nacional. Em oitos jogos, foram cinco vitórias e três empates. Uma campanha contundente como nos tempos de jogador.
Turra iniciou a nova profissão no Novo Hamburgo, e depois passou por Esportivo, Glória, Brusque e Brasil-Fa, quando chegou perto do acesso ao Gauchão no ano passado. Formado no Estádio Centenário, conhece muito bem desde muito tempo a tradição do rival Juventude. E faz questão de exaltar a força da camisa do adversário, ao mesmo tempo em que afirma que o confronto será equilibrado.
- O Juventude tem quase 100 anos, o Cianorte tem 10. É claro que no campo são 11 contra 11, e que será um confronto equilibrado. Mas, se tu perguntares para um cara do Nordeste ou do Norte sobre quem vai passar, ele vai dizer que o Juventude se classifica com uma mão nas costas. É um dos grandes clubes da Série D, sem dúvida. Isso sem falar no investimento, que é o dobro ou o triplo do nosso. E, por tudo isso, tem a obrigação de passar e brigar pelo acesso. Para nós, a motivação é eliminar o time grande da Série D.
Confira a entrevista na íntegra na edição impressa do Pioneiro desta quarta-feira.
Gaúcho no comando
Paulo Turra, técnico do invicto Cianorte, passa o favoritismo para o outro lado: "O Juventude é o time grande da Série D"
Treinador de 38 anos foi campeão gaúcho pelo Caxias em 2000
Adão Júnior
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