
Pela terceira semana seguida, o preço médio dos combustíveis nas bombas registrou alta em Caxias do Sul. É o que aponta a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), divulgada no fim de semana. Embora gasolina e etanol estejam mais caros na média geral, o diesel foi o que teve o maior reajuste.
De acordo com a pesquisa mais recente, realizada ao longo da semana passada, o litro do diesel custava, em média R$ 3,70 nas bombas, uma alta de 3,64% em relação à semana anterior, quando o custo era de R$ 3,57. O valor é o mais alto desde o fim de junho, quando o litro chegou a R$ 3,79. Para os postos, o reajuste de uma semana para outra foi de 2,36%.
Desde o início de setembro, o diesel já acumula alta de 6,01% para o consumidor, custando, em média, R$ 0,21 a mais em relação à pesquisa divulgada no dia 31 de agosto. Já para as revendas o combustível subiu 5,2% ao longo do mês.
A gasolina também está pesando mais no bolso do consumidor: na última semana o litro subiu, em média, 1,53% em relação à semana anterior, atingindo R$ 4,63. É o valor mais alto desde a primeira semana de agosto, quando o valor era de R$ 4,83. Nas semanas seguintes, porém, houve queda, chegando a R$ 4,52.
Para os postos, na última semana, o custo do litro baixou R$ 0,02 em relação à semana anterior. No acumulado do mês, no entanto, o preço subiu 2,06%. Já nas bombas o litro da gasolina subiu 2,43% ao longo de setembro.
O etanol também registrou alta de 2,55% na última semana em relação à semana anterior, atingindo R$ 4,01. Em setembro, a alta é ainda maior, de R$ 3,35%. O custo das revendas segue tendência semelhante, com alta de 2,6% no mês.
O preço do combustível nas refinarias é calculado pela Petrobras com base principalmente no valor do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional. Até chegar ao consumidor, porém, são acrescidos custos e margens que incidem sobre a cadeia de distribuição, além de impostos. Para as próximas semanas, já há expectativa de novos aumentos devido a ataques ocorridos no fim de semana à maior refinaria da Arábia Saudita, o maior produtor mundial de petróleo. A ação fez o preço do barril subir no mercado internacional.