Manter a Mercopar em Caxias do Sul vai depender do engajamento de entidades locais e da prefeitura municipal para melhorar a estrutura dos pavilhões da Festa da Uva. A organização deste ano ficou exclusivamente com o Sebrae-RS, com apoio da Fiergs.
Nenhuma entidade local se envolveu na no processo, apenas adquiriam espaços institucionais. Nas edições anteriores, o Sebrae contava com a parceria da Hannover Fairs Sulamérica, que deixou de realizar eventos no Brasil. A feira se encerra nesta quinta-feira (4) no Centro de Eventos.
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O diretor técnico do Sebrae, Ayrton Ramos, disse ontem que já foi realizada uma reunião produtiva com CIC, Simecs e representantes da prefeitura para expor as necessidades para confirmar as próximas edições. Entre as reivindicações está a realização de melhorias na infraestrutura dos pavilhões da Festa da Uva.
— Já visitaram outras feiras? — questionou, referindo-se à qualidade das instalações de outros parques, inclusive da Serra.
Este ano, a feira está concentrada no Centro de Eventos. Se tivesse avançado para os demais pavilhões do complexo certamente teria enfrentado problemas de alagamentos, já que choveu nos dois primeiros dias do evento. No passado, a Mercopar já ocupou espaços dos três pavilhões e teve 550 expositores. A edição deste ano conta com menos de 200 empresas participantes.
— Não pretendemos deixar de sediar a feira em Caxias, mas isso vai depender da estrutura que será oferecida e das parcerias locais que serão firmadas — destaca Ramos.
Vale lembrar que a Mercopar é única feira de negócios a ser realizada este ano nos pavilhões da Festa da Uva e que Caxias do Sul é o maior polo industrial do Estado.
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