Os supermercados e lojas de Caxias não poderão atender com mão de obra de funcionários na próxima segunda-feira, feriado de 7 de setembro. A parada ocorre em função do impasse no dissídio deste ano, já que é a convenção coletiva que regulamenta a abertura em feriados, além de prever o reajuste salarial.
O Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios (Sindigêneros) recomenda, portanto, que os caxienses antecipem as compras para o feriado. A entidade lembra ainda que as empresas com mão de obra de sócios ou proprietários poderão abrir normalmente.
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O Sindicato dos Empregados no Comércio de Caxias do Sul (Sindicomerciários) reivindica para este dissídio o repasse do INPC (9,31%) para funcionários de lojas e supermercados, além de um aumento real nos pisos.
- Precisamos valorizar o trabalhador comerciário, especialmente porque esta categoria trabalha durante os fins de semana e feriados. Não vamos assinar um acordo com um valor de reajuste que está abaixo do piso regional - destaca o presidente da entidade, Sílvio Frasson.
O presidente do Sindigêneros, Eduardo Slomp, informa que a sindicato patronal já ofereceu como proposta o reajuste inflacionário de 9,31%. Segundo o dirigente, o valor somado ao piso da categoria resultaria em R$ 1.030.
- Quem perde é a população, que vai ficar desabastecida neste feriado de 7 de setembro, e os próprios comerciários, que deixam de receber um reajuste de mais de 9% em seus salários. Esse é o melhor índice de todas as negociações coletivas até o momento - lamenta Slomp.
Para a utilização da mão de obra neste domingo, assim nos outros, não há necessidade do impasse do dissídio ser resolvido. A única exigência é que o empregador conceda folga com antecedência, na mesma semana, lembra o Sindigêneros.
Portas fechadas
Lojas e súpers de Caxias não abrirão no feriado de 7 de setembro
Impasse na convenção impede que estabelecimentos possam utilizar mão de obra de funcionários na data
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