Normalmente bem dependente do setor automotivo, o segmento eletroeletrônico vem buscando alternativas para se manter no mercado apesar da queda na produção de veículos. De janeiro a maio, em Caxias, a categoria eletroeletrônica caiu 4,94% contra 33,23% no ramo automotivo e 12,19% no metalmecânico.
A alta da energia elétrica, por exemplo, encarada por quase todo mundo como um fator negativo, tem feito muitas empresas e consumidores buscarem soluções de equipamentos mais eficientes. Essa necessidade de mercado se tornou uma das novas oportunidades para o setor eletroeletrônico, destaca o diretor-presidente da Intral, Edson D'Arrigo.
O executivo palestrou no seminário Perspectivas Econômicas para 2015 e 2016, que foi realizado pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs). O encontro desta quinta-feira contou com palestras sobre o cenário geral, além de projeções para ramos específicos, como de implementos rodoviários, ônibus, tratores e eletroeletrônicos.
Por outro lado, o setor conta com alguns diferenciais que prejudicam em época de crise. Os investimentos, por exemplo, não podem cair.
- Os equipamentos eletrônicos obsoletam muito rápido. Para de investir nesse setor é a morte - analisa.
Perspectivas econômicas
"Parar de investir é a morte", aponta diretor-presidente da Intral
Edson D'Arrigo palestrou em seminário do Simecs nesta quinta-feira
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