A falta de reação do mercado faz com que mais uma grande empresa de Caxias do Sul opte por estender medidas para minimizar os impactos da queda nas vendas. Cerca de 75% dos trabalhadores da Marcopolo de Caxias do Sul aprovaram a continuidade da flexibilização de jornada nos meses de junho a agosto. A medida afeta todos os7,6 mil funcionários das unidades Planalto, Ana Rech e Volare. Eles não irão trabalhar por até seis dias por mês nesse período. Em fevereiro, foi aprovada a flexibilização de março a maio.
- Por causa da baixa nas vendas, adotamos essa medida. Mas o sistema agora será diferente. De março a maio, as horas não trabalhadas eram compensadas posteriormente. Agora, de junho a agosto, 50% das horas não trabalhadas serão pagas pela empresa e 50% serão descontadas na folha de pagamento do mês - explica o gerente de Recursos Humanos da Marcopolo, Osmar Piola.
Piola destaca que a medida é tomada para evitar demissões. Conforme ele, neste momento, ainda não há perspectiva de reação no mercado ainda em 2015. No fim do ano passado, os funcionários da Marcopolo tiveram 20 dias de férias coletivas por causa da baixa nas vendas. Em fevereiro, mais 10 dias foram concedidos.
Outra grande empresa de Caxias, a Agrale, também definiu pela ampliação do período de flexibilização por mais três meses, além dos três previstos inicialmente. Todos os 1,7 mil funcionários da Agrale farão paradas de junho a agosto. A área industrial vai para uma semana por mês e o administrativo, às sextas-feiras. Do total de dias não trabalhados, 50% serão descontados e 50% serão pagos.
Economia
Marcopolo ampliará flexibilização de jornada por mais 3 meses, em Caxias
Medida adotada por causa da baixa de mercado também foi estendida na Agrale
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