Vilões e mocinhos costumam ser conceitos estanques nas construções dramáticas mais tradicionais. O diretor mexicano nascido no Uruguai Rodrigo Plá está longe de ser o primeiro a mudar essa premissa, mas o que faz em
O monstro de mil cabeças, filme em cartaz no Espaço Itaú, em Porto Alegre, é um exercício dos mais notáveis: em apenas 75 minutos, transforma uma vilã na mocinha por quem o espectador vai se afeiçoar e com quem, sem muito esforço, poderá ser capaz de chorar.
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