Autor de duas dezenas de livros, que incluem ensaios, poesia, literatura infantil e novelas policiais - além da trilogia da imigração italiana iniciada com O Quatrilho, obra que está completando 30 anos -, José Clemente Pozenato prepara um novo romance.
Segundo o escritor, o livro será ambientado no meio universitário. A obra começou a ser escrita há cerca de dois anos, mas ficou em stand by por causa de outros projetos, como a recém-lançada tradução de Cancioneiro, de Petrarca, poeta italiano do Século 14, que saiu pela Ateliê Editorial e Editora Unicamp, reunindo mais de 360 poemas traduzidos por Pozenato. Em breve, ele pretende retomar a escrita do novo livro.
Mesmo assim, ele prefere não revelar detalhes da trama, nem dar uma possível data de lançamento.
- O planejamento é uma coisa, como a escrita caminha, é outra - diz, revelando que, quando começa a escrever, nunca sabe como uma história vai terminar.
Além disso, assim como fez em O Quatrilho e outros livros, ele prefere pesquisar bastante para saber do que está falando quando escreve.
- O Vargas Llosa disse certa vez que para a mentira parecer verdade, temos de conhecer bem a realidade - diverte-se.
Uma curiosidade sobre o processo de escrita do autor é que, em geral, ele segue esse rito de pesquisa, planejamento e escrita, com a última levando vários meses e incluindo reescritas. Entretanto, as suas novelas policiais são escritas em duas semanas, com a média de um capítulo ao dia.
E pode-se esperar um novo título policial protagonizado pelo delegado Pasúbio, para fazer companhia a O Caso do Martelo, O Caso do Loteamento Clandestino, O Caso do E-mail e O Caso da Caçada de Perdiz? Por enquanto não, diz o escritor.
- Para eu escrever uma história policial, tem de ter uma motivação, algo que a desencadeie. No momento, não há nenhum ambiente que me chame a atenção para uma nova novela policial.
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