Bom Dia! O amanhecer imprime dinamismo e nos desafia à disposição e ao bom humor... Muitas pessoas dizem um ‘bom dia’ bem sonoro, com vibração e entusiasmo...
Não nos falta nada, mas, às vezes, nos falta ânimo e entusiasmo... Sejamos agradecidos pela vida e por todas as oportunidades que recebemos diariamente... Feliz dia!
"Quando a fala vem da alma, o outro sente. Quando vem do ego, o outro se defende." (@passarinhos_no_telhado).
O mundo das palavras sempre me encantou. As palavras, dentro do meu universo existencial, não são um conjunto de vogais e consoantes, mas uma existência repleta de sentido. A habilidade para com as palavras resulta da atenção contínua entre o pensamento, a fala e a escrita. Tenho consciência de que as palavras podem estar repletas de vida e, também, de dor, dependendo do modo como eu as utilizo. Há palavras que curam e outras que ferem. O que diferencia uma da outra não é apenas o conteúdo, mas o lugar de onde elas emergem. Quando a fala nasce da alma, ela traz junto um sopro de verdade, acolhimento e presença. Não precisa gritar, nem convencer, basta existir com sinceridade, e o outro escuta com o coração. Mas quando a voz é moldada pelo ego, carrega consigo a necessidade de ter razão, de vencer a discussão, de marcar posição. Então, em vez de aproximação, o que se vê é resistência. O ego tem pressa e arrogância. A alma, não. A alma fala com leveza, mesmo diante de assuntos densos. E é essa leveza que desarma, toca, transforma. Quando alguém se sente escutado por inteiro, sem julgamento, é porque a alma de quem fala está em sintonia com a escuta do outro. As palavras são pontes ou muros. Tudo depende da intenção que as move. Falar com a alma é abrir espaço para a verdade sem ferir. É estender o olhar junto à voz, é permitir que a presença fale mais alto que o argumento.
O ego quer provar, a alma quer partilhar. O ego debate, a alma comunga. E é por isso que há encontros que curam e outros que machucam. A cura está no modo como nos colocamos no mundo, inclusive quando falamos.
Há uma urgência em reaprender a escutar com empatia e a dizer com sensibilidade. Nem sempre é o que se diz, mas como se diz. Quando a fala é feita com alma, não resta defesa: só resta sentir. Uma maior atenção para com o uso das palavras pode auxiliar na implantação da paz e da concordância no mundo. Nenhuma palavra deveria ferir. Mais alma nas palavras. Bênção! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraço!