O amanhecer do feriado de Tiradentes foi tomado, desde as primeiras horas, por uma notícia que abalou o mundo: morre, em Roma, o Papa Francisco. Gostaríamos que não fosse verdade tal comunicação.
Ele estava se recuperando de um longo período de enfermidade, quando a humanidade ainda rezava, cotidianamente, pela seu restabelecimento. No fundo gostaríamos que o Papa Argentino fosse eterno, pois sua existência preenchia a segurança que todos precisamos, quando abordamos as profundas questões existenciais.
O primeiro impacto se deu quando foi eleito: sorriso fácil, gestos fraternais, palavras mansas, olhar cheio de brilho, nada próximo de estruturas, simplicidade gritante, amor aos distantes da dignidade. Ao escolher o nome “Francisco”, ele elegia Assis como inspiração. São tantos qualificativos que fica praticamente impossível de citar. Só em dizer que ele é o nosso Papa, nosso coração se enche de serenidade e de paz. Por ser tão bom , gostaríamos que ficasse para sempre em nosso meio.
Mas Deus o chamou e ele partiu rumo à eternidade. Sim, ele foi para o céu com as mãos repletas de muitas realizações. Nosso Papa, agora, está no céu. Quando olharmos para o céu, de hoje em diante, a estrela mais brilhante será a do Papa Argentino e latino. Estrelas existem para iluminar. Francisco foi luz aqui neste mundo, durante 88 anos.
Agora, sua luminosidade recebe o brilho definitivo, reservado a todos aqueles que viveram, na terra, a intensidade do amor. Sentiremos falta do seu sorriso, da solidariedade para com os pobres e sofredores, da simplicidade e da alegria própria de quem se encontrou com a santidade. Papa Francisco, reza por nós, junto de Deus. Por favor, não esqueça dos pequenos e abandonados, continue nos abençoando e realimentando nossa esperança.
Obrigado por tudo, Papa Francisco. Descansa em paz. Amém.