Frei Jaime Bettega: nem todos sabem que são livres

Bom Dia!

Driblando a pressa, sentindo a vida, fortalecendo os passos... O compromisso mais importante de hoje: viver! Que a serenidade sempre nos recorde a eternidade! Vamos lá!

"Gosto do que me surpreende, não do que me prende." (Kenrick).


A liberdade é um dom, algo intrínseco, parte essencial do existir. Viver a liberdade é quase um direito adquirido, oportunidade para expandir a essência, apesar de tantas e constantes turbulências. Como usar a liberdade é uma incógnita, uma interrogação. Nem todos sabem que são livres. É tão fácil prender-se às pessoas, às coisas, ao transitório.

Há quem não consiga se desfazer nem daquilo que não tem mais utilidade. Depender dos outros para tudo, também é uma limitação. É bem interessante, mas algumas pessoas não têm identidade própria, aceitam anular-se, independente da felicidade que poderiam desfrutar. Sem falar que há também quem não pensa por si próprio. Viver preso, não é uma boa opção.

A vida tem tudo para experienciar a liberdade e ser surpreendida nos pequenos detalhes. Gostar do que surpreende é um indicativo de liberdade. Permitir que, a cada amanhecer, as surpresas inundam a alma é uma escolha diferenciada, um jeito alegre de acolher o tempo e as oportunidades. Claro, tem algumas surpresas que espalham dor, machucam a alma, desfazem sonhos. Mesmo assim, é necessário seguir em frente. Sempre haverá um novo caminho, um novo tempo, novas realidades. O importante e decisivo é não viver preso, limitado, anestesiado.

A vida é excepcional, quando beneficiada com os truques e toques da liberdade. Deixar-se surpreender pelos instantes de paz, por alguns fatos, por simples palavras é um jeito alegre de ir descobrindo novas brechas, longe do sufoco da ansiedade e do desgaste da velocidade.

Bênçãos! Paz e Bem! Santa Alegria! Abraços!