Eu adoro as palavras que servem para condensar um significado ou uma ideia. Como ubuntu, de origem zulu que expressa generosidade: “sou o que sou pelo que nós somos”. Ou como o filipino gigil, bem menos solene do que o vocábulo africano, que se refere à vontade de apertar ou beliscar as bochechas de alguém. Ou os menos disseminados eiviitsi, estoniano que designa uma preguicinha moderada. Ou o divertido indonésio begadang, que é ficar a noite toda acordada conversando – pouco bom?
Opinião
Tríssia Ordovás Sartori: Qual será nosso espírito do tempo?
Numa espécie de licença poética, se formos parar para pensar nos últimos meses, nosso espaço privado ganhou uma dimensão pública
Tríssia Ordovás Sartori
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