Não lembro de o assédio contra as mulheres ter sido discutido com tanta ênfase em tantos espaços e quase ao mesmo tempo quanto nesta última semana. Desde a cerimônia de entrega da premiação do Globo de Ouro, o discurso maravilhoso da Oprah Winfrey – "quero expressar gratidão a todas as mulheres que sofreram anos de abuso, porque elas, como a minha mãe, tinham filhos para alimentar e contas para pagar e sonhos para perseguir. São as mulheres cujos nomes nós nunca iremos conhecer" –, com as atrizes vestidas de preto e os abusadores sendo apontados nas falas, tive a sensação, em uma das primeiras vezes na vida, de que o jogo começa a virar.
Opinião
Tríssia Ordovás Sartori: por aquelas que não conheceremos
Finalmente, assédio passa a ser visto com a gravidade que ele tem. Abusador deve ser exposto
Tríssia Ordovás Sartori
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