
De volta a Gramado, onde foi criado, o Festival Internacional de Quilt e Patchwork movimenta a economia criativa e o setor têxtil da região até este sábado (12). Um dos destaques deste edição, realizada no ExpoGramado, é a presença da Bernina, fabricante suíça de máquinas de costura com mais de um século e meio de tradição.
A empresa está presente no evento por meio do grupo NS, representante exclusivo da marca no Brasil, com máquinas de entrada para costura e aplicações decorativas até equipamentos de ponta para costura, bordado e a arte do quilt, incluindo modelos operáveis em mesa e cavaletes.
— A marca traz para Gramado toda a sua expertise e qualidade. Um dos grandes atrativos é a máquina Q24, desenvolvida especificamente para a arte do quilt, capaz de proporcionar um acabamento de nível superior e otimizar a produção em escala — explica Lucas Sartorti, gerente comercial da NS.
Com valor aproximado de R$ 130 mil, a Q24 pode representar, conforme Adalberto Renato Kosmann, gerente comercial do Grupo NS para as demais regiões do país, um futuro promissor para quem trabalha com quilt.
— A possibilidade de adquirir equipamentos de alta performance impulsiona a profissionalização dos artesãos, permitindo a produção em larga escala com alto valor agregado, acabamento diferenciado e inovação constante — destaca.

Principal mercado
A Bernina também enfrenta os desafios no mercado internacional com o recente aumento de tarifas imposto pelo governo de Donald Trump aos produtos suíços já que os Estados Unidos são o principal mercado consumidor das máquinas da empresa.
Apesar disso, o mercado brasileiro se mantém promissor para a Bernina. De acordo com Kosmann, o tarifaço de Trump não afeta diretamente o Brasil, porque as máquinas importadas têm origem na Suíça e na Tailândia. A atenção, segundo ele, se volta para a valorização do dólar e do franco suíço, que podem influenciar os custos de importação.