
A Polícia Civil concluiu o inquérito da morte de Pedro Grando do Amarante, 38 anos, ocorrida em 5 de janeiro em Passo Fundo, no norte do Estado. A conclusão foi em 6 de fevereiro.
A motivação, segundo a polícia, foi um desentendimento entre a vítima e seu cunhado. Edson Tadeu Schutz foi indiciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado.
Amarante foi baleado após uma briga familiar durante almoço de domingo. O caso aconteceu em um prédio residencial na Rua Dez de Abril, no bairro Nonoai. De acordo com a Brigada Militar, os dois homens teriam discutido antes do almoço.
O suspeito, Edson Tadeu Schutz, foi indiciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, pelo motivo fútil da sua conduta e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Conforme a delegada Daniela de Oliveira Mineto, da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Schutz estava com duas armas de fogo na cintura quando atacou Amarante, que estava em momento de confraternização e possuía uma taça e um copo térmico nas mãos. Nenhum dos objetos era de vidro ou material que representasse perigo ao autor, segundo a delegada.
Quando preso em flagrante, Schutz se manteve em silêncio e não relatou a motivação do crime. Entretanto, conforme a investigação, ele demonstrava ser uma pessoa agressiva e violenta, que sempre agia dessa forma com familiares.
O que dizem as defesas
O advogado da família, Flavio Luís Algarve, reconheceu a competência da DHPP pelo trabalho realizado desde os primeiros momentos do crime. De acordo com ele, isso possibilitou ao Ministério Público e ao Judiciário uma apuração ágil do fato, para que o acusado seja julgado em pouco tempo.
A defesa de Edson Tadeu Schutz, representada pela advogada Andréia Tavares, optou por não se manifestar até o momento. O espaço segue aberto.