Uma das maiores feiras do agronegócio internacional, a Expodireto Cotrijal ganha um novo contorno na 25ª edição: vai frisar ainda mais os debates e soluções sobre o clima, aspecto que, seja pela chuva ou pela seca, tem afetado a agricultura gaúcha nos últimos anos.
Junto com inteligência artificial, inovação e tecnologia, a programação dará um peso importante para as discussões e soluções às frustrações climáticas enfrentadas pelo Rio Grande do Sul nos últimos anos.
A campanha de divulgação da feira será divulgada nesta segunda (10), em Porto Alegre. A Expodireto acontece de 10 a 14 de março em Não-Me-Toque.
— A Expodireto oportuniza o debate para que possamos equacionar e socorrer o produtor e permitir que ele permaneça no campo. Tenho certeza que os seminários, fóruns e tecnologia dos nossos expositores darão alento para passarmos mais esse ano de dificuldades — disse o presidente da feira, Nei César Mânica.
Com representantes de 70 países e mais de 550 expositores confirmados, Mânica diz que ainda é cedo para falar em cifras. Em todas as entrevistas evitou falar de números e classificou a expectativa de negócios como uma "incógnita", mantendo o tom cético.
Mesmo assim, é difícil desconsiderar os recordes da edição de 2024, quando a feira reuniu 377 mil visitantes e movimentou mais de R$ 7,9 bilhões em negócios.
Independentemente dos resultados financeiros, a feira do setor agrícola já está de olho no futuro. O parque deve passar por obras depois da 25ª edição para abrir espaço às mais de 200 empresas que aguardam na fila para entrar no quadro de expositores:
— Se tudo correr dentro da normalidade, com certeza em 2026 a Expodireto será ainda maior — disse Mânica à coluna.
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