
O setor de máquinas e implementos agrícolas é um dos mais procurados na Expodireto, a feira do agronegócio realizada em Não-Me-Toque, no norte gaúcho. As novidades tecnológicas apresentadas pelos expositores atendem às necessidades de pequenas e grandes propriedades.
Característica importante da feira, as máquinas expostas também são pauta na Casa RBS. Voltado ao debate de ideias, o espaço institucional do Grupo RBS promove painéis sobre o agronegócio e proporciona aos visitantes a oportunidade de acompanhar programas de rádio e TV, interagindo com comunicadores (assista abaixo).
Em sua passagem pelo local, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers), Cláudio Bier, se disse otimista com as vendas deste ano, apesar das dificuldades causadas pela estiagem e pela enchente do ano passado.
— É uma feira importantíssima para o setor de máquinas agrícolas, porque aqui nessa região do Estado é que estão as grandes indústrias e que imprimem muita tecnologia, ano a ano, nas suas máquinas. A Expodireto congrega estas e outras empresas do Rio Grande do Sul que vêm pra cá. O setor de máquinas agrícolas do Brasil inteiro está aqui — destacou.
Já o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS), Eduardo Condorelli, pontuou a importância da Expodireto como palco de discussõ sobre soluções para o setor, apontando alternativas de crescimento da agricultura do Estado:
— A sua função tradicional é colocar o produtor rural gaúcho a par do que há de mais moderno em termos tecnológicos, em manejo e ciência em favor da agricultura. Com isso, o produtor pode se valer para continuar sendo e fazendo uma agricultura de ponta.
Para que isso aconteça, diferentes linhas de crédito e financiamento garantem o poder de compra dos produtores e o acesso aos maquinários. Sobre isso, o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, classifica a expectativa como boa apesar das dificuldades climáticas.
Segundo ele, o foco nesta edição da feira é garantir aos agricultores os recursos para enfrentar eventos adversos, com capacidade de investir em tecnologia e melhorar a produção.
— O produtor gaúcho é muito forte, muito atuante, e temos uma expectativa de fazer bons negócios, mas, sobretudo, projetar o futuro da próxima safra para que possamos ter gente qualificada, dinheiro no campo e desenvolver a agricultura do Rio Grande do Sul cada vez mais — finalizou.
Casa RBS
Com um espaço exclusivo e cobertura integrada, o Grupo RBS reafirma seu compromisso com o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul. Até sexta-feira (14), serão transmitidos diretamente da Casa RBS os programas Gaúcha Atualidade e Gaúcha Mais, da Rádio Gaúcha, além do Hashtag ATL e ATL Hits, da Atlântida.
O espaço institucional também será palco de três edições do Campo em Debate, em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado, Farmtech e Aprosoja, todas mediadas pela jornalista Gisele Loeblein.
Especialista em agronegócio, a comunicadora informará os ouvintes da Gaúcha, os telespectadores da RBS TV e os leitores de GZH e Zero Hora sobre os principais acontecimentos do evento.