Por Darlene Pereira, prefeita de Rio Grande
Este 24 de fevereiro marca um momento histórico: a vinda do presidente Lula para a assinatura do contrato de construção de quatro navios Handy para a Transpetro, no Estaleiro Rio Grande, resgata a esperança não somente do nosso município, mas de toda a zona sul do Estado.
A volta da construção de navios em Rio Grande é motivo de celebração
Após tempos difíceis e de incerteza, a retomada do polo naval foi dando seus passos nos últimos anos, com serviços de reparos navais e a vinda da P-32 para desmantelamento no estaleiro da Ecovix. Agora, com este projeto que se iniciará, temos a oportunidade de um impulso de desenvolvimento para a região.
Há expectativa da geração de mais de mil empregos com a construção dessas embarcações, movimentando não apenas as cadeias produtivas, mas também diversos setores da economia rio-grandina, como o imobiliário e de alimentação. É a chance, ainda, de avançarmos em outros projetos vitais para um novo ciclo de crescimento na Zona Sul.
É o caso da ligação a seco entre Rio Grande e São José do Norte, que agilizará o transporte, hoje dependente das balsas. O projeto, estimado em R$ 3,5 bilhões, daria grande estímulo ao porto, bem como a novos empreendimentos, como a geração de energia eólica e o próprio turismo.
Precisamos também ir além nas obras do lote 4 da BR-392 – que aguarda por duplicação –, que ainda não foram inseridas no Programa de Aceleração do Crescimento. Outro tema urgente é a revisão dos pedágios cobrados na região para reduzir os custos logísticos.
São temas prioritários para nossa gestão e que, tenho certeza, contarão com o apoio e com a sensibilidade do presidente Lula. A volta da construção de navios em Rio Grande é motivo de celebração – e precisa ser acompanhada de outros projetos estruturantes.
É tempo de esperança para a zona sul do Rio Grande do Sul. É momento de voltarmos a olhar para o oceano e ver mais do que o mar, mas uma chance de futuro e de desenvolvimento para nossas comunidades.