Por Halley Lino, deputado estadual (PT) e advogado trabalhista
Em 2006, vimos um sonho antigo se tornando realidade: o início da construção do Estaleiro Rio Grande.
Já em 2010, vivenciamos a inauguração de um polo naval robusto que dava orgulho ao Brasil. No seu auge, gerou mais de 24 mil empregos diretos e em 108 mil indiretos, com abertura de centenas de novas empresas.
Com a Lava-Jato e o fim do governo Dilma, veio a triste derrocada. Sofremos na pele o fim dos investimentos e o fechamento do nosso polo naval. Em 2017, Lula veio a Rio Grande e denunciou a gravidade do que estava acontecendo.
Nos anos seguintes a economia da cidade desabou, batendo recordes de desemprego, violência e empresas fechadas.
Somente a partir de 2022, tivemos ambiente para retomar a defesa do polo naval como uma prioridade estratégica para o desenvolvimento não só de Rio Grande, mas de todo nosso estado e país na área de infraestrutura e energia.
Em maio de 2023, recebemos o presidente da Petrobras no estaleiro Rio Grande, que se deparou com uma estrutura completa, pronta e disponível para voltar a atividade. Neste mesmo dia, ele anunciou que a indústria naval seria retomada no país. Ainda neste ano, o Estaleiro Rio Grande começou a receber plataformas e embarcações para descomissionamento, gerando centenas de empregos temporários.
Em março de 2024, em reunião com a Frente Parlamentar da Indústria Naval, o presidente Lula garantiu que o país voltaria a investir no setor.
Nesta segunda-feira comemoramos a vinda de Lula, quinze anos depois, onde uma nova geração assiste, com entusiasmo e esperança, um novo ponto de partida na assinatura de contratos para construção de quatro navios petroleiros.
Agradecemos por este momento de retomada, sonhando mais uma vez
São investimentos na casa de bilhões de reais e geração imediata de milhares de novos empregos diretos.
Agradecemos por este momento de retomada, sonhando mais uma vez: que seja apenas o recomeço de uma atividade forte, viável, perene e sustentável, contribuindo para o desenvolvimento e a soberania do país.