Por Carmen Ferrão, presidente da Fundação Bienal do Mercosul
Começamos o ano com o coração repleto de orgulho, com o mundo aplaudindo a arte feita no Brasil. Nas redes sociais, a alegria de ver uma artista brasileira recebendo um reconhecimento internacional.
Como presidente da Fundação Bienal do Mercosul, à frente de duas bienais, da 13ª e da 14ª exposição, sinto através da arte um grande movimento de transformação.
A arte salva. E mais do que isso: ela é pré-requisito para a transformação humana.
Quando vimos um país inteiro chorar, sorrir, torcer e se emocionar com Fernanda Torres recebendo o Globo de Ouro de melhor atriz de drama pelo filme Ainda Estou Aqui, fico pensando e imaginando um novo mundo.
Sim, um lugar para viver e sonhar. É através de muitos personagens, muita imaginação e muita sensibilidade que chegamos neste momento. Esse é o poder transformador da arte, do cinema, do teatro, que nos transporta para outros mundos e lugares.
Tudo construído de geração em geração, nasceu de um útero, ganhou o corpo e se transformou em atriz única e diversa. Que já levou o Brasil das risadas às lágrimas em papéis tão carismáticos e únicos.
Viva a vida vivida até aqui!
Em todos esses anos, sempre acompanhando o universo artístico de perto, tenho presenciado muitas metamorfoses com os artistas, e o respeito e a admiração só crescem em mim como empresária, ser humano e mãe.
A partir de 27 de março, abriremos a 14ª Bienal do Mercosul em Porto Alegre, com o tema Estalo, que propõe uma verdadeira reflexão sobre a vida e os momentos que passamos. Tenham a certeza de que os corações irão bater mais forte a cada espaço ocupado, os olhos vão brilhar a cada obra e os pensamentos voarão a cada artista. Porto Alegre se transformará na capital da arte, com 76 obras de 30 países e mais de 50 atividades complementares. Nosso objetivo é encantar e proporcionar a cada visitante o sonho de um mundo mais lúdico e encantador.
Claro, que ainda teremos muitas reflexões pela frente.
Viva a vida vivida até aqui!