Foi uma grata surpresa a decisão da agência de classificação de risco Moody’s, uma das três principais do mundo, de elevar a nota de crédito do Brasil. Passou de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva. Isso significa que o país está a um degrau de recuperar o chamado grau de investimento, o que confere ao Estado brasileiro, aos olhos dos grandes investidores internacionais, o selo de bom pagador, ou seja, sem risco de calote. O principal benefício é permitir que o governo e empresas possam captar recursos no Exterior a um custo mais baixo. Há grandes fundos estrangeiros que só podem aplicar capital em nações com essa chancela. O Brasil conquistou essa condição em 2008, mas a perdeu em 2015, em um cenário de recessão e deterioração fiscal.
Opinião RBS
Editorial
Para o Brasil subir mais um degrau
Embora o carimbo das agências internacionais de rating não tenha o mesmo peso de décadas passadas, trata-se de uma notícia que merece ser celebrada.
Zero Hora
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