O chocante caso do atirador de Novo Hamburgo é mais um episódio a evidenciar a premência do endurecimento de regras para obter e renovar o registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e de acompanhamento mais apurado da situação criminal ou de saúde mental dos que obtêm esse direito. Uma fiscalização rigorosa se torna ainda mais necessária pelo salto no número de CACs a partir da política desmedida de armar a população do governo Jair Bolsonaro. Em 2018, eram cerca de 117,5 mil pessoas certificadas nesta categoria. Ao final de 2022, mais de 783 mil registros, um crescimento de 566%. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. As licenças são fornecidas pelo Exército.
Opinião RBS
Editorial
Descontrole a ser revertido
O que espanta, no caso de Novo Hamburgo, é o fato de o atirador ter o registro de CAC e duas armas legalizadas, mesmo com um diagnósticos de esquizofrenia
Zero Hora
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