Há décadas o Rio Grande do Sul e a população gaúcha sofrem com o desequilíbrio crônico das finanças públicas. É um mal construído por anos a fio de irresponsabilidades fiscais e concessão de inúmeras benesses, por sucessivos governos, a despeito de esforços pontuais para tentar o equilíbrio orçamentário. O resultado deste quadro se materializa em serviços precários e um índice baixíssimo de capacidade de investimento. Deve ser apoiada, portanto, toda tentativa de buscar emparelhar as colunas da receita e da despesa, algo que mais cedo ou mais tarde acaba se refletindo de forma positiva para a sociedade, sobretudo para aqueles que mais dependem de uma boa prestação em áreas como saúde, educação e segurança.
OPINIÃO DA RBS
Fôlego nas finanças
Precisa ser saudada a notícia de que o Estado encerrou o primeiro quadrimestre de 2021 com um superávit orçamentário robusto, de R$ 1,96 bilhão
GZH